Património português

Tudo o que precisa de saber sobre os impostos sobre o património em Portugal

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Portugal continua a atrair investidores de todo o mundo devido ao seu sistema fiscal favorável, clima quente e mercado imobiliário estável. A compra de uma casa neste país dá-lhe direito não só a uma estadia confortável, mas também a benefícios adicionais com um planeamento adequado. Antes de comprar, é necessário estudar cuidadosamente os impostos imobiliários que Portugal impõe a residentes e não residentes, bem como a forma de otimizar os encargos financeiros.

O sistema fiscal português: princípios gerais

A legislação fiscal portuguesa é regida pelo Serviço de Finanças, que estabelece pagamentos obrigatórios para os proprietários. A estrutura do sistema inclui contribuições únicas obrigatórias e taxas anuais em função das caraterísticas do imóvel.

Há três impostos principais a ter em conta na compra de casa:

  1. IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) – para transmissões de imóveis, cobrado no ato da compra.
  2. IMI (Imposta comunale sugli immobili) – ежегодный.
  3. IS (Imposto de Selo) – imposto de selo, que é pago quando uma transação é concluída.

Para além destas taxas, o estatuto de residente fiscal afecta o montante das deduções obrigatórias.

Comprar um imóvel em Portugal: impostos e custos adicionais

A formalização de um título de propriedade tem custos significativos. A primeira taxa obrigatória em Portugal é o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis), que varia entre 0% e 8%, consoante o preço do imóvel e a sua tipologia. Por exemplo, na compra de um imóvel até 92.407 euros, a taxa não é cobrada, enquanto que para apartamentos de luxo – acima de 1 milhão de euros – a taxa será de 7,5%.

Segue-se o imposto de selo (IS), que é pago aquando da assinatura do contrato de compra e venda. É calculado em 0,8 por cento do valor do imóvel e é pago de uma só vez. Além disso, é necessário ter em conta os emolumentos notariais e de registo, que podem variar entre 500 e 2.000 euros, consoante a complexidade da transação.

Imposto anual sobre imóveis em Portugal (IMI)

Uma vez contratado, os proprietários são obrigados a pagar uma taxa anual, conhecida como IMI. A sua taxa é de:

  • 0,3% a 0,45% para os equipamentos urbanos,
  • 0,8 por cento para as terras agrícolas,
  • 7,5% para os bens imóveis registados em jurisdições offshore.

O montante do imposto baseia-se no valor cadastral e não no preço de mercado do imóvel. Por exemplo, se for proprietário de um apartamento em Lisboa com um preço de 200.000 euros, a taxa anual situar-se-á entre 600 e 900 euros. Existe um benefício para os novos residentes: isenção de IMI durante 3 anos para habitações até 125.000 euros, se forem utilizadas como residência principal.

O regime fiscal excecional de Portugal: programa NHR

Para atrair capital estrangeiro, o governo desenvolveu o sistema NHR (Residente Não Habitual) para minimizar a carga fiscal sobre os rendimentos obtidos no estrangeiro.

As principais vantagens são:

  1. 0% de imposto sobre as sucessões e doações de bens imóveis em Portugal para os familiares diretos,
  2. 10% de comissão sobre os pagamentos de pensões,
  3. Imposição de 20% sobre os rendimentos das actividades de profissionais altamente qualificados (por exemplo, TI, finanças, medicina).

O estatuto de RNH é concedido por um período de 10 anos, após o qual o compromisso é revisto.

Impostos sobre o património para não residentes em Portugal: caraterísticas e principais taxas

Os investidores estrangeiros que adquirem um imóvel no país estão sujeitos a condições fiscais diferentes das dos residentes locais. A tributação varia consoante a natureza da propriedade do imóvel – aluguer, venda ou propriedade a longo prazo sem rendimentos. As principais obrigações incluem o imposto sobre o rendimento do arrendamento, as mais-valias na venda e o imposto anual sobre imóveis (IMI).

Taxa sobre os rendimentos de aluguer: 28% do lucro recebido

Se o imóvel for arrendado, um não residente em Portugal está sujeito ao pagamento de 28% de imposto sobre os rendimentos do arrendamento. O montante é cobrado sobre o rendimento líquido após dedução das despesas admissíveis, que incluem:

  1. Facturas de serviços públicos (se pagas pelo senhorio).
  2. Custos de manutenção e reparação das habitações.
  3. Taxas para empresas de gestão (se o imóvel for arrendado através de uma agência).

Por exemplo, se alugar um apartamento em Lisboa por 1 500 euros por mês (18 000 euros por ano) e tiver despesas admissíveis de 3 000 euros, o seu rendimento tributável será de 15 000 euros e o imposto será de 4 200 euros. Não existem taxas de imposto progressivas para os não residentes, pelo que a otimização dos pagamentos só é possível através de uma contabilidade de custos adequada ou do registo do imóvel através de uma entidade legal.

Imposto sobre as mais-valias: 28% da diferença entre a compra e a venda

Quando vendem um imóvel, os não residentes têm de pagar uma comissão, que é calculada como a diferença entre o preço de compra e o preço de venda, deduzidas as despesas admissíveis.

Exemplo de cálculo:

  1. O custo inicial do apartamento é de 300 000 euros.
  2. O preço de venda é de 450 000 euros.
  3. Custos de renovação e legalização da transação – 20.000 euros.
  4. A base tributável é de 130 000 euros (450 000 – 300 000 – 20 000).
  5. O imposto final é de 36 400 euros (28% de 130 000).

Os residentes no país podem reduzir a carga fiscal se reinvestirem em novas habitações, mas não existe tal benefício para os investidores estrangeiros.

Obrigação fiscal que surge todos os anos

A taxa é cobrada anualmente e é calculada com base no valor cadastral do objeto.

As taxas de IMI dependem da localização da habitação:

  1. Para as propriedades urbanas, 0,3%-0,45%.
  2. Para as parcelas agrícolas, 0,8 por cento.
  3. Para objectos registados em jurisdições offshore – 7,5%.

Por exemplo, se o valor cadastral de um apartamento for de 250 000 euros, o IMI será de 750-1 125 euros. As autoridades de alguns municípios dão incentivos aos novos proprietários, isentando-os do pagamento da comissão durante 3 anos, mas esta regra não se aplica aos não residentes.

Investir no sector imobiliário: vantagens para os investidores

Portugal continua a atrair investidores estrangeiros devido ao crescimento sustentado dos preços dos imóveis, à forte procura de arrendamento e às condições fiscais favoráveis:

  1. Elevada procura de arrendamento. As principais cidades do país, Lisboa, Porto e Algarve, continuam a ser muito procuradas por turistas e expatriados, o que mantém a procura de arrendamento em alta. No centro de Lisboa, a taxa média de aluguer de um apartamento com um quarto é de 1 500-2 000 euros por mês, o que dá um rendimento anual de 6-10%.
  2. Programa Golden Visa. Os investidores que compram imóveis no país por um montante igual ou superior a 500 000 euros (ou a partir de 280 000 euros em regiões com baixa densidade populacional) podem candidatar-se ao Golden Visa – uma autorização de residência com a possibilidade de obter a cidadania após 5 anos.

Resultados

Os investidores estrangeiros que planeiam comprar um imóvel devem ter em conta as peculiaridades dos impostos em Portugal. As comissões para os não residentes no país são mais elevadas do que para os residentes, mas a utilização competente dos regimes preferenciais permite minimizar os custos. A otimização das obrigações fiscais exige uma abordagem e um planeamento profissionais, pelo que se recomenda a consulta de advogados e especialistas qualificados antes da compra.

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Uma chávena de café matinal em Lisboa pode ser o início da sua viagem rumo a um passaporte europeu – um documento que lhe permite entrar sem visto em 191 países e lhe confere os direitos de um cidadão de uma democracia estável do sul da Europa. A questão de como obter a cidadania portuguesa em 2025 já não é um segredo para os poucos escolhidos, mas um plano de ação claro, onde cada método é detalhado: fundamentos, prazos, custos financeiros e requisitos – tudo como um navegador.

Naturalização: uma viagem no tempo e no apego

A residência sem interrupções é um pré-requisito básico. A partir de 2024, aplica-se a regra dos seis anos: um candidato que tenha vivido legalmente no país durante esse período torna-se elegível para se candidatar. Como obter a cidadania portuguesa através da naturalização é um dos cenários mais populares.

Requisitos:

  • residência legal ao abrigo da autorização de residência portuguesa há pelo menos 6 anos;
  • Conhecimentos linguísticos de nível A2 (certificado CAPLE);
  • sem registo criminal;
  • Provas de integração (impostos, habitação, emprego).

Em 2023, mais de 32 000 requerentes passaram pela cidadania por naturalização. Predominam os naturais do Brasil, de Angola e da Ucrânia. As recusas são formadas principalmente devido a erros nos documentos e integração fictícia. O IRN – Instituto dos Registos e Notariado – aceita os pedidos.

Como obter a nacionalidade portuguesa através do casamento

A cidadania resultante do casamento não é automática. A união de facto confere o direito de requerer a cidadania após 3 anos de coabitação. O casamento deve ser registado em Portugal. A partir de 2022, há controlos mais frequentes sobre a realidade da relação: entrevistas, coabitação, finanças. O cenário também se aplica às uniões entre pessoas do mesmo sexo.

O registo é feito na mesma autoridade do IRN. Como obter a cidadania portuguesa através do casamento – mais frequentemente utilizado por imigrantes de países com uma base lusófona (Brasil, Cabo Verde). A decisão é tomada num prazo de 12 a 18 meses.

Investimentos: o dinheiro decide, mas não isenta de medidas obrigatórias

A obtenção do estatuto de cidadão português através de investimento financeiro não é automática. O programa Golden Visa concede uma autorização de residência e abre a possibilidade de naturalização numa base geral. A partir de 2024, os investimentos em imobiliário deixam de ser aceites. Os investimentos são orientados para fundos de capital de risco, investigação científica e projectos culturais.

Para obter o estatuto civil, são necessários investimentos. Por exemplo, 500 000 euros num fundo de capital de risco registado em Portugal, 250 000 euros em projectos culturais ou 500 000 euros em programas de investigação.

O processo de obtenção da cidadania ao abrigo deste regime exige uma abordagem estratégica. A presença física no país não é necessária – basta passar 7 dias por ano. Sem uma tributação adequada e a legalização dos activos, não é possível obter a aprovação.

Por origem e nascimento: sangue, terra, evidência

O nascimento no território de Portugal dá à criança a possibilidade de obter o estatuto civil se pelo menos um dos progenitores tiver vivido no país durante pelo menos um ano. A lei de 2020 simplificou consideravelmente o acesso dos filhos de migrantes. As crianças nascidas no estrangeiro também beneficiam do estatuto de cidadania por descendência.

A confirmação do facto de origem exige um trabalho de arquivo. São frequentemente utilizados documentos paroquiais da Igreja, registos consulares e registos notariais. Como obter a cidadania portuguesa neste caso não é uma tarefa rápida, mas com grande probabilidade de uma decisão positiva.

Documentos, custos e armadilhas

Cada guião é acompanhado do seu próprio pacote de documentos, mas cada um deles é obrigatório:

  • passaporte válido e passaporte português, se disponível;
  • prova de rendimentos;
  • certificado de ausência de registo criminal (com apostilha);
  • comprovativo de residência legal;
  • certificado linguístico (em caso de naturalização).

O custo de apresentação do pedido varia entre 250 e 500 euros, consoante o fundamento. As despesas de tradução e de notário são separadas. O acompanhamento por advogados aumenta o orçamento em 1500-3000 euros. A apresentação do pedido é possível em linha (através do portal da Justiça) ou nos consulados.

Nacionalidade e dupla nacionalidade

A dupla cidadania em Portugal permite oficialmente a dupla cidadania sem restrições. A lei não exige a renúncia ao passaporte original. Mas nem todos os países reconhecem esta abordagem. A Rússia, a Índia e a China são exemplos frequentes de conflitos de jurisdição. O requerente tem de ter em conta a legislação de ambos os países: declarar o facto da segunda cidadania, pagar impostos, ter em conta o dever militar.

A forma de obter a cidadania portuguesa, mantendo a anterior, é uma prática corrente na UE. A maioria dos imigrantes mantém o seu primeiro passaporte. No país, isso não afecta o estatuto jurídico nem a participação em eleições.

O que é verificado antes da emissão de documentos

Antes de conceder a nacionalidade portuguesa, as autoridades competentes analisam o processo do requerente. A tónica é colocada na continuidade da residência e na legalidade dos rendimentos. Ao mínimo incumprimento da residência ou da transparência fiscal, o pedido é suspenso. A partir de 2023, o IRN reforçou a verificação das fontes de financiamento. É dada especial atenção a:

  • não há casamentos fictícios;
  • cumprimento dos vistos;
  • para pagar os seus impostos a tempo;
  • continuidade da residência (interrupções de mais de 6 meses sem razões válidas bloqueiam o procedimento).

Como obter a nacionalidade portuguesa sem que o pedido seja rejeitado significa passar no teste sem ter pontos brancos no dossier.

Passaporte Portugal: oportunidades sem fronteiras

O documento de cidadão português permite a entrada em 191 países. Por exemplo: EUA, Japão, Canadá e Reino Unido sem necessidade de visto. Dá pleno acesso à livre circulação, ao trabalho, à educação e aos cuidados de saúde nos países da UE. No ranking mundial da Henley & Partners 2025, o passaporte português foi classificado como o 4º destino mais isento de vistos.

A obtenção do passaporte português é a fase final do processo. O IRN emite o documento após a decisão de concessão da nacionalidade. O período normal de espera é de até 6 semanas. O pedido é efectuado nos serviços do SEF ou nos consulados.

Números e estatísticas: quem e como obtém um passaporte português

De acordo com o Ministério da Justiça, em 2024 será concedida a nacionalidade portuguesa a 64.040 pessoas. Os cinco primeiros países são o Brasil, a Índia, a Ucrânia, Cabo Verde e Angola. O número de pedidos de asiáticos e do Médio Oriente tem aumentado – especialmente entre investidores e profissionais.

Como obter a cidadania portuguesa mais rapidamente? Os requerentes com uma ligação à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) são os que mais recorrem a este método. Para estes, é aplicado um regime simplificado, que exclui os conhecimentos linguísticos e dá prioridade na apreciação.

Como obter a cidadania portuguesa: conclusões

É possível obter um passaporte como cidadão português em 2025 se seguir as regras e atuar sem erros. O país oferece várias formas: por naturalização, casamento, investimento ou descendência. O principal é provar a residência legal, a integração e um dossier limpo.

A maioria das recusas deve-se a formalidades: pacote de documentos incompleto, violação de prazos, rendimentos duvidosos. Aqueles que se preparam com antecedência e actuam com competência obtêm o visto desejado sem atrasos.

Com o seu clima ameno, a sua cozinha mediterrânica e a sua atmosfera cultural única, Portugal é considerado um dos destinos mais atractivos para se mudar em 2025. O país oferece uma combinação harmoniosa de preços acessíveis e um elevado nível de conforto. Neste artigo, vamos dizer-lhe até que ponto é realista para um russo integrar-se na sociedade local, bem como fornecer informações sobre o custo de vida em Portugal.

Porque é que Portugal é atrativo

Portugal continua a ser um pólo de atração para os expatriados devido à sua combinação única de diversidade geográfica, elevado nível de vida e custo de serviços acessível. É um lugar onde a tradição se encontra com as comodidades modernas: em 2025, o país destaca-se pelas suas infra-estruturas desenvolvidas, segurança, economia estável e clima quente adequado para residências de longa duração.

Diversidade geográfica e clima

Srana oferece uma diversidade geográfica impressionante:

  1. Famoso pelas suas praias douradas e pelo clima mediterrânico, o sul do Algarve é ideal para quem aprecia invernos amenos e verões quentes. Albufeira e Lagos são cidades onde a vida é descontraída, com cafés acolhedores, marisco e um ritmo moderado.
  2. Lisboa, a capital do país, é uma cidade de arquitetura impressionante, onde os modernos centros de negócios se justapõem aos monumentos históricos. A cidade ergue-se nas colinas, com vista para o rio Tejo, e o clima mantém-se confortável durante todo o ano. A temperatura média no inverno é de cerca de 12-14 graus Celsius, enquanto no verão a temperatura não ultrapassa os 30 graus Celsius. Lisboa é a escolha de quem procura um equilíbrio entre oportunidades de carreira e lazer cultural.

  3. As regiões do norte, Porto e Braga, caracterizam-se pelas colinas verdes e pelo clima mais fresco. No Porto, a história respira-se nas ruas: pontes antigas, o passeio marítimo do rio Douro e o famoso vinho do Porto. Estas regiões são adequadas para quem procura inspiração no silêncio e na natureza.

  4. As regiões centrais, incluindo o Alentejo, deliciam-se com planícies e aldeias autênticas. As regiões centrais de Portugal, incluindo o Alentejo, oferecem um ritmo de vida descontraído e o baixo custo da habitação torna a região popular entre os que procuram poupar dinheiro.

Nível de vida e infra-estruturas

O nível de conforto em Portugal continua a ser um dos melhores da Europa, apesar do custo de vida relativamente baixo. Infra-estruturas desenvolvidas, cidades seguras e serviços acessíveis tornam o país atrativo para famílias, jovens profissionais e reformados.

Lisboa e Porto dispõem de metropolitanos convenientes, com bilhetes simples que custam cerca de 1,5 euros e passes mensais que custam 40 euros. Os comboios interurbanos ligam as principais cidades, pelo que viajar aqui é mais do que acessível.

O sistema médico merece uma atenção especial. Os hospitais públicos prestam serviços de alto nível e os seguros para os residentes custam em média 40 a 70 euros por mês. As clínicas privadas oferecem condições mais flexíveis, proporcionando um elevado nível de serviço. Por exemplo, uma consulta com um especialista custará entre 50 e 70 euros.

A educação no país também é de alto nível. As escolas públicas oferecem ensino gratuito, enquanto instituições internacionais como a Carlucci American International School of Lisbon oferecem programas em inglês. O ensino superior está disponível não só para estudantes locais, mas também para expatriados.

A segurança é um dos principais factores que tornam a deslocalização atraente. As baixas taxas de criminalidade proporcionam paz de espírito às famílias e aos idosos. Combinado com uma cultura amigável e hospitalidade, isto cria um ambiente onde todos se sentem confortáveis.

O custo de vida em Portugal é determinado por uma combinação de serviços de alta qualidade e preços acessíveis. O país oferece um ambiente confortável por um preço razoável, o que o torna uma das melhores opções para a emigração.

Quanto custa viver em Portugal?

Para uma avaliação objetiva, deve ter em conta os principais elementos de custo: renda, alimentação e transportes. Estas categorias definem as despesas quotidianas e ajudam a compreender até que ponto um país é acessível.

Alugar um alojamento em Portugal

Em 2025, os preços variam consoante a cidade e a localização. Em Lisboa, onde a procura de habitação continua elevada, o aluguer de um apartamento T1 no centro da cidade custará 1200-1500 euros por mês. Na periferia, uma opção semelhante custará 800-1000 euros.

No Porto, que é considerado mais económico, é possível alugar apartamentos deste tipo por 900-1200 euros no centro e cerca de 700-900 euros na periferia. Para quem procura opções económicas, há estúdios e quartos com preços a partir de 400 euros por mês.

Muitos expatriados escolhem o Algarve, onde os preços são mais baixos. Um apartamento no centro das localidades custará cerca de 800-1000 euros. Nas zonas rurais do país, o serviço é visivelmente mais barato – a partir de 300-500 euros.

Factores que afectam o custo do aluguer para viver em Portugal:

  1. Proximidade do centro da cidade.
  2. O estado do edifício e a possibilidade de reparação.
  3. Tipo de alojamento: apartamentos, estúdios ou casas.
  4. Época do ano (há uma maior procura de alugueres durante os meses de verão).

Preços dos produtos alimentares em Portugal

Os custos mensais de mercearia para uma família de três pessoas são de 300-500 euros, consoante as preferências e a escolha de lojas. Nos supermercados Pingo Doce ou Continente, os preços são estáveis:

  1. Um litro de leite custa 1,1 euros.
  2. Um quilo de filetes de frango custa 6,5-7 euros.
  3. Um pão custa 1,2 euros.
  4. Um quilo de maçãs custa 1,8 euros.

Os mercados locais, como o Mercado da Ribeira em Lisboa, oferecem fruta e legumes frescos mais baratos, especialmente na época alta. O jantar num restaurante médio custa 10-15 euros por pessoa, o que torna as refeições no café acessíveis para a maioria dos residentes.

Salários e despesas

O rendimento médio dos profissionais em Portugal é de 1100-1300 euros por mês. Em Lisboa e no Porto, o nível salarial é mais elevado do que nas províncias – 1500-2000 em TI e no sector financeiro. O salário mínimo em 2025 é de 850 euros.

As principais despesas incluem renda, alimentação, serviços públicos (cerca de 120 euros por mês) e transportes (passe de metro – 40 euros). Para uma estadia confortável, uma pessoa precisa de cerca de 1500-1800 euros por mês, uma família de três pessoas – 2500-3000 euros.

Custos totais: vale a pena mudar-se da Rússia para Portugal?

A mudança para Portugal é cada vez mais popular entre os russos devido à combinação de custos acessíveis e elevado nível de vida. Para uma avaliação exacta, é necessário ter em conta as despesas básicas, como a renda, a alimentação, os transportes e os serviços médicos. A mudança é possível com um investimento relativamente pequeno, se planear o seu orçamento com antecedência.

Pontos-chave:

  1. Requisitos de visto. Os cidadãos russos são obrigados a obter uma autorização D7 (para pessoas com rendimentos passivos) ou um visto de trabalho. Aplicam-se condições simplificadas aos trabalhadores independentes e aos empresários.
  2. Escolha da região. Lisboa e Porto são adequadas para profissionais que procuram emprego em empresas internacionais. O Algarve e as regiões centrais são populares entre os reformados devido aos baixos custos e ao ambiente descontraído.
  3. Língua e integração. Apesar da popularidade do inglês nas grandes cidades, o conhecimento do português continua a ser importante para uma integração plena.
  4. Preparação financeira. A renda e outras despesas iniciais podem afetar fortemente o orçamento. O montante médio necessário para um início confortável é de cerca de 5000-7000 euros por pessoa.

Conclusão

O custo de vida moderado de Portugal torna-o um local atrativo para se mudar, especialmente para aqueles que apreciam a cultura, o clima ameno e a conveniência. Lisboa e Porto são adequadas para profissionais, enquanto o Algarve é para quem procura tranquilidade. A mudança requer um planeamento cuidadoso dos custos, mas os resultados justificam os meios.